sexta-feira, outubro 21

Entrevista com Diogo Anahory

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Diogo Anahory, director criativo da McCann Erickson, é a primeira personalidade entrevistada pelo Nosso Portfólio. Em breve, esperamos conseguir publicar novas entrevistas, mais prolongadas e com outros conteúdos. Aqui fica a primeira de muitas.


Acha que é mais fácil ser-se director criativo sozinho ou em dupla?
Nunca estive sozinho, mas a minha intuição diz-me que deve ser muito mais difícil.

Porquê?
Porque tens que ir a todas. Porque não tens ninguém com quem partilhar as tuas dúvidas. E por último, porque deve ser muito menos divertido.

Quais são as grandes dificuldades de um director criativo?
As dificuldades? A consistência, ou seja, garantir que o trabalho que agência põe na rua é sempre muito acima da média.

E as alegrias?
As alegrias? Quando volto a ser copywriter e tenho um briefing em cima da mesa.

Porque é que em Portugal se trabalha geralmente com prazos super apertados? Como diria o outro “é de lá”. Somos assim com tudo, é um problema cultural.

Portugal é um país criativo?Há óptimos exemplos de que Portugal pode ser um país criativo: a Via Verde e o Mimo da Tmn. São é poucos.

O que é que se devia fazer para haver mais criatividade no nosso país? Para haver mais criatividade em Portugal? Transformar Portugal em Inglaterra ou nos Estados Unidos da América. Dá algum trabalho.

A globalização é um inimigo da publicidade? Essa é muito difícil. Perguntem ao Nuno Rogeiro que ele sabe de tudo.

Na sua opinião, quais vão ser as tendências de comunicação no futuro? Se querem a minha sugestão, retirem esta pergunta dos vossos questionários futuros. Sob pena de receberem respostas tão desinteressantes como esta.


O Nosso Portfólio agradece a colaboração do Diogo Anahory e espera, sinceramente, que outros grandes publicitários portugueses colaborem da mesma maneira. Só assim será possível construir um grande portfólio.

10 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo sendo curta, parabéns.Acompanho o blog desde o início e tenho gostado de uma coisa vossa:empenho.Parabens

Anônimo disse...

nao esperava tal coisa do Diogo. PAra ele ter dado a entrevista das duas uma: ou conhece o pessoal do blog ou entao achou isto mesmo interessante.mas nao havia mais nada para perguntar?

Anônimo disse...

O Nosso Portfólio agradece as palavras de incentivo, mas continua a afirmar: nada disto é possível se as pessoas não colaborarem ao enviar os seus trabalhos.

Anônimo disse...

Da minha parte parabens.

Anônimo disse...

tenho de me juntar aos parabéns colectivos, agora que a máquina está a andar....

Anônimo disse...

Pelo menso este Blog parece mais interessante que os outros que por ai andam. Espero que não seja contaminado por aqueles bloguistas que nada tem para dizer. Quanto ao Diogo, está bem o que diz, é ele, mas também não diz nada de novo, alias ninguém tem nada de novo para dizer no mundo da Publicidade. Estamos todos ocupados a fazer anúncios e a tentar ganhar clientes

Anônimo disse...

O Nosso Portfólio lembra que existe um mail disponível para enviarem os vossos trabalhos: portugalfolio@gmail.com

Anônimo disse...

Curioso. Esta manha estava aqui o filme da Caixa e do RFM e agora nada, só antiguidades. É censura?

Anônimo disse...

No Nosso Portfolio não existe censura. Os trabalhos não estão em primeira página porque entretanto enviaram-nos outros e nós colocámos online. É natural. Há medida que vão existindo novos anúncios, os mais antigos vão entrando em arquivo.

Anônimo disse...

nunca vi um director de criação falar tão mau assim. Além de desvalorizar o próprio mercado, não tem competência e inteligência e muito menos conhecimento para discursar sobre assuntos como globalização e o futuro da comunicação. ou não sabe nada, ou não quer dividir o que sabe (egoismo). das duas escolho a primeira, pois quem sabe não teme partilhar. by the way: o melhor que portugal já criou foi feito por brasileiros. aliás, o Brasil está entre os 3 ou 4 melhores países em criatividade publicitária no mundo. em vez de falar que Portugal deveria se tornar EUA ou Inglaterra, porque não se aproximar (ou mesmo se unir) aos seus patrícios brasileiros?? bem mais fácil não? espero que a prepotência e arogância deste director criativo não seja a média da população portuguesa. felicidades a todos e trabalhem muito, pois nós brasileiros, com apenas 500 anos, já passamos Portugal faz tempo, em tudo!